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Por nota baixa, aluno e professor trocam agressões em aula


Um aluno de 17 anos e um professor trocaram agressões na noite de quinta, dia 20, na Escola Estadual Santos Dumont, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o motivo da briga teria sido a baixa nota tirada pelo estudante em uma prova de física.
Segundo a PM, o educador relata que entregava a prova para os alunos quando um jovem questionou a nota recebida. O professor, então, propôs que corrigissem juntos as questões, mas o aluno, irritado, não aceitou e se levantou para deixar a sala de aula. O docente foi atrás para tentar resgatar a prova, mas acabou levando um soco do estudante. Ainda segundo o professor, o jovem afirmou que conhecia mais da matéria, pois faz um curso técnico e estuda o assunto.
Já na versão contada pelo estudante, o professor usou de força para recuperar a prova. Ele disse ainda que o docente queria corrigir a prova com a turma inteira e teria gritado. No momento da confusão, o jovem afirma que também foi agredido com um soco. A briga foi encerrada com os dois sendo separados pelos colegas de turma.
Ambos foram encaminhados para o pronto-atendimento de Venda Nova com escoriações leves. Agora, eles ficam à disposição da Justiça para mais esclarecimentos. [Fonte: Terra]

MEC anuncia parceria para combater violência nas escolas


Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação (MEC) assinou nesta quinta-feira uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).
''Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que voltam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo'', disse o ministro.
Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o país. ''Vamos trabalhar em todas as regiões do país, nos vários níveis do processo educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de prevenção e subsídios para aprimorar a prática pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pacífica'', disse.
O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. ''Em duas semanas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013''.
A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os ''professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios''. Os novos materiais didáticos, voltados para o combate da violência nas escolas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um trabalho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a parceria é positiva.
''Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia como também para a que envolve drogas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar'', falou.
Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importante para que esse trabalho seja desenvolvido. ''A escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, católico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo'', disse.
Durante a 2ª Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma parceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os Estados brasileiros. [Fonte: Terra]

alunos incendeiam carteiras dentro de escola em SP

Alunos da Escola Estadual Professor Joaquim Luiz de Brito incendiaram, no último dia 4, carteiras e a cortina de uma das salas de aula do prédio, que fica na região da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo.
As cenas de vandalismo gravadas pelo estudante André Ramos, do 2º ano do ensino médio, mostram carteiras pegando fogo, e a tentativa de professores e alunos de apagar o incêndio com a ajuda de um balde. No vídeo, é possível ouvir também o barulho das mesas sendo arrastadas e de pessoas preocupadas com as chamas.
Segundo André, as aulas do período noturno começaram às 19h, e deveriam ir até as 23h. Por volta das 21h15, no entanto, alguns alunos não identificados teriam colocado fogo nas carteiras, fazendo com que todos os estudantes fossem dispensados das aulas. De acordo com André, episódios de vandalismo envolvendo bombas caseiras, salas pichadas, carteiras quebradas, destruição de livros e outros bens comuns da escola já foram registrados no colégio.
O internauta Rafael Rocha, que estudou no mesmo colégio entre a 5ª série e o 3º ano do ensino médio, em 2010, confirma que atos de vandalismo como esses são comuns na escola. "Eu fazia parte do Grêmio estudantil, e nós sempre brigávamos por uma posição da diretoria, mas ela nunca puniu os responsáveis apesar de saber quem eles são. Os alunos fazem esse tipo de coisa para serem dispensados mais cedo", afirma.
Procurada pelo Terra, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a direção da escola iniciou a averiguação do caso imediatamente após sua ocorrência, e que o vídeo gravado pelo aluno irá ajudar na apuração.
A Secretaria classificou o episódio como um "lastimável ato de vandalismo", e afirmou que seus autores serão identificados, e estão sujeitos a medidas disciplinares. A Secretaria não confirmou, no entanto, se há registro de outros episódios como os relatados por André e Rafael.
A diretoria registrou boletim de ocorrência e providenciou a reposição das carteiras e cortinas danificadas, além da pintura do local. "A direção da escola tem intensificado junto aos estudantes projetos de conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio público e das boas práticas de cidadania", diz nota divulgada pela Secretaria.[Fonte: Terra]