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Vídeo mostra menino que morreu após ser agredido em escola chorando em casa: 'quando respiro, dói'

Carlos Teixeira morreu aos 13 anos, após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na Santa Casa de Santos (SP). Pai diz que menino sofria bullying de colegas em Praia Grande (SP).


Imagens obtidas pelo g1 nesta quinta-feira (13) mostram o estudante Carlos Teixeira, de 13 anos, que morreu uma semana após colegas pularem sobre as costas dele em uma escola, contando aos pais sobre a agressão. No vídeo, o menino aparece chorando e dizendo que sente dores nas costas ao respirar. O caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

Dor e choro

  • "Carlinhos, quem foi?", perguntou o pai.
  • "O [nome do colega]", respondeu o menino.
  • "Que série?", questionou o pai.
  • O menino respondeu.
  • "Ele pulou em cima de tu?", indagou o pai.
  • "É", disse o adolescente.
  • "Te machucou e está com falta de ar?", retrucou o pai.
  • "Eu estou. Quando eu respiro, dói as costas", choramingou o menino.
  • "E tu nem estava brincando com ele?", perguntou o pai.
  • "Não", finalizou o menino.

Professora agredida em SC pede que país 'volte a valorizar a educação'

A professora Marcia Friggi, 51, pediu nesta terça-feira (22/08/2017) que o país "volte a valorizar a educação" e que alunos e pais de alunos "voltem a respeitar os professores".
"Precisamos voltar a valorizar a educação e a cultura. Precisamos voltar a respeitar os pais, os professores, os mais velhos. O Brasil está esquecendo disso", disse à Folha de S.Paulo.

Na segunda-feira (21/08/2017), ela foi agredida a socos por um aluno de 15 anos dentro da escola em que trabalha, em Indaial (145 km de Florianópolis).

A professora publicou na internet fotos em que aparece com corte na testa e com hematoma no olho direito, e desde então vem sendo tratada nas redes sociais como uma espécie de "símbolo do descaso com a educação".

"Infelizmente, isso [agressão] não ocorre só comigo. Vários professores passam por esse problema diariamente. Isso [violência] precisa ser mudado. Nosso país só vai conseguir melhorar se melhorar a educação".

Friggi disse que ainda não consegue abrir o olho direito. "Não estou bem nem fisicamente, nem emocionalmente", afirmou ela, que está no magistério há 12 anos e "nunca havia passado por uma situação dessas".

A professora ficará sete dias em casa, de atestado. Nesta terça (22/08/2017), Marcia voltou a publicar na internet fotos dos ferimentos no rosto. Ela usou a imagem para criticar a educação no país.
"É esta a face do teu magistério. São estes os olhos da tua educação. Brasil, volte a olhar para nós, professores", escreveu.

A professora afirmou que o comportamento do aluno "é reflexo da falta de respeito que ocorre em toda a sociedade" e que "na sala de aula isso vem à tona".

Marcia disse que recebeu milhares de mensagens de carinho, mas que também vem recebendo "manifestações de ódio".

Ela afirmou que não tem expectativas sobre o que vai acontecer com o aluno. "A minha parte eu fiz. Não me acovardei. Procurei a polícia, fiz corpo de delito. Agora não é mais comigo.

Aluno espanca professora após ser punido por explodir um mictório


Reprodução


Mais uma história triste para a conta do Brasil, a pátria educadora. No país que fiz focar seus investimentos na educação dos jovens, a professora Carla Valéria de Oliveira, 41 anos, que leciona em Aracaju, no Sergipe, é a prova de que as coisas vão mal. Ela foi espancada por um de seus alunos, de apenas 16 anos.

O caso começou quando um grupo de alunos estourou um mictório com bombas de festa junina. A escola apurou para descobrir quem eram os autores do vandalismo e, entre eles, estava o adolescente acusado de agressão. Carla, que também é diretora na Escola Estadual Senador Lourival Fontes, então, foi alvo do aluno enfurecido com a punição que receberia.

“Ele [aluno] ficou sabendo que ia ser expulso. Então veio cantando uma música violenta, Falou eu saio, mas eu lhe mato. Partiu para cima. Deu o primeiro murro e eu caí. E me socou, vários murros. A cabeça batia muito na parede e eu só conseguia gritar pedindo socorro. Uma colega passou por ele depois e ele disse: a diretora está morta. Essa era a vontade dele. Dá medo ser professor hoje em dia”, relatou Carla a uma rádio local.

Carla, agora, desistiu de sua escola. Assustada e com medo de que a cena se repita, ela pediu transferência. Como alerta, avisa que o grande problema do colégio é o consumo de drogas internamente, que ela tentou combater em vão. O aluno que a agrediu, segundo ela, já havia sido alvo de diversas conversas, inclusive com sua família, sobre comportamento inadequado.[Fonte: Yahoo]

PM assume escola tomada por violência e a transforma em modelo


Foto: Reprodução/O Globo


As diferenças começaram nos muros. Antes inteiros pichados, agora dão espaço ao branco, ao azul e só. E não foram só as paredes que mudaram na Escola Estadual Professor Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus. Depois que passou para as mãos da Polícia Militar, virou 3º Colégio Militar da PM Waldocke Fricke de Lyra e, junto disso, viu sua rotina mudar drasticamente. O desempenho dos alunos também mudou — e para melhor.

São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura. 

Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.

Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.

E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.

Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado. [Fonte: Yahoo]

'Pais não educam', diz professor que sobreviveu a cinco tiros de aluno insatisfeito com nota

A carreira do professor de Biologia sergipano Carlos Christian Gomes, de 33 anos, foi interrompida por um episódio trágico em agosto de 2014. Insatisfeito com a nota de uma prova, um aluno, de 17 anos, disparou cinco tiros contra o professor.
"Não consigo entender como, por um motivo tão fútil, ele tentou tirar minha vida", disse à BBC Brasil.
Christian, que também é biomédico, lecionava em uma escola da rede estadual na grande Aracaju, em Sergipe. Uma semana após o incidente, o aluno se entregou à polícia e confessou o crime. Ele foi condenado e deve cumprir pena máxima de três anos em uma unidade de correção de menores. O professor está paraplégico e recebe tratamento para superar o trauma físico e psicológico.
Apesar de ter sido vítima de agressão pela primeira vez – em dez anos como professor da rede estadual de ensino –, Christian diz que ameaças verbais a professores são comuns e afirma que a falta de participação dos pais contribui para violência nas escolas.
"Muitos pais dizem que trabalham o dia todo e deixam a responsabilidade de educar pra a gente. Mas, se os pais não educaram, não vou conseguir educar em um semestre", disse.
"Um exemplo típico é um pai ou mãe não orientar seus filhos a estudar para as provas e fazer suas tarefas de casa. Quando chegam à escola, eles são cobrados e não aceitam essa cobrança porque, em casa, onde deveria ser educado, ele não cumpre suas obrigações."
A violência contra os professores foi tema de uma série de reportagens da BBC Brasil em preparação para as eleições de 2014. O caso do professor foi destacado por leitores em nossas páginas de redes sociais como um símbolo do problema.
O tema ficou ausente dos debates entre candidatos aos governos estaduais e à Presidência, mas casos como o de Christian continuaram surgindo no noticiário. Na semana passada, a diretora de uma escola pública em Belo Horizonte foi agredida por um aluno de 16 anos com uma barra de ferro.
Há cerca de um mês, outra diretora, dessa vez de uma escola em São Paulo, teve de se afastar do trabalho após ter sido agredida pelo pai de um aluno, que a deixou com hematomas no braço.
Longe da sala de aula
Em dezembro, cerca de três meses depois do incidente que deixou Christian paraplégico, outro aluno entrou armado no mesmo colégio, a Escola Estadual Professora Olga Barreto, em São Cristóvão, na grande Aracaju.
De acordo com a mídia local, o aluno ameaçou um colega de morte, mas deixou a escola antes que a polícia chegasse.
"Quando o caso passou na televisão aqui em casa, eu comecei a tremer e a chorar. Nunca fui assim, nunca fui tão emotivo", contou.
Após 78 dias no hospital – 38 deles na UTI –, ele diz que se considera bem de saúde, apesar da lesão na medula que o deixou sem movimentos do peito para baixo. Christian faz fisioterapia três vezes por semana, mas precisa de ajuda para realizar atividades básicas.
Apesar de torcer por uma recuperação rápida, no entanto, ele diz não pensar em voltar às salas de aula do Ensino Médio.
"Me sinto inseguro em ficar de costas em uma sala de aula. Confiar no inesperado pra mim é desesperador", disse.
"Me interessei pela profissão porque sempre gostei de passar conhecimento para as pessoas. Ainda quero fazer isso, mas de outra forma. Quem sabe no curso superior", disse Christian, que vem de uma família de professores.
Ameaças constantes
Carlos Christian e sua família | Foto: Arquivo pessoal
Após acidente, professor se diz preocupado com a segurança dos familiares que também ensinam na rede pública
Christian diz que professores convivem diariamente na rede pública com ameaças de agressão feitas por alunos, especialmente em bairros mais violentos.
"Ameaças verbais e ousadia dos alunos acontecem em todo lugar, até em colégio particular. Mas, nas escolas particulares, não acontecem ameaças de morte. Nos colégios do Estado, isso é comum. (As ameaças são) de alunos para professores e funcionários ou entre dois alunos."
O professor, no entanto, disse nunca ter tido problemas até aquele momento – nem com o rapaz que tentaria matá-lo. "Às vezes, um ou outro aluno queria chamar a atenção enfrentando os professores, mas nunca cheguei a me sentir ameaçado, achando que era apenas coisa de adolescente."
Hoje, no entanto, a sensação é outra. "Minha mãe, que era professora, já se aposentou, mas penso em minha irmã e meus primos, que ainda estão ensinando nas escolas públicas".
Desvalorização
A "desvalorização" da profissão por parte do poder público impede "a criação de uma estrutura de segurança para a profissão", afirma o professor.
"Boa parte das escolas públicas do Estado de Sergipe, onde leciono, não tem estrutura física. São muros quebrados ou caindo, portões quebrados, salas de aula sem portas. Isso já gera uma total falta de segurança para professores e alunos."
"No dia da tentativa de assassinato contra minha pessoa, o aluno armado entrou e saiu pela porta da frente da escola sem nenhum impedimento”, afirma. "Acho que o Estado poderia colocar vigias e dar estrutura física para as escolas. E para os alunos, acompanhamento diário de psicopedagogos."
Após o ataque a Christian, a Secretaria de Educação anunciou uma comissão permanente de acompanhamento da violência nas escolas, formada pela Secretaria de Educação, professores, pais, funcionários não docentes e estudantes.
Desde então, segundo o diretor do Departamento de Educação da secretaria, Manuel Prado, foram realizados encontros de formação e orientação com diretores de escolas, com professores e com alunos. Ele afirma também que a secretaria visitou 20 escolas em todo o Estado que apresentaram maiores índices de violência.
Christian, por sua vez, também defende a redução da maioridade penal para 16 anos e pede que "escolas abertas" sejam implantadas em rede estadual.
"Seria importante que a escola tivesse mais abertura para a comunidade, fazendo mais reuniões com os pais durante a semana, permitindo que as pessoas pratiquem esportes nos fins de semana. Atualmente, não tem tanta abertura." [Fonte: BBC Brasil]

Menina de 11 anos afirma ter sido abusada sexualmente dentro da escola


Uma menina de 11 anos acusou sete colegas de classe de terem abusado sexualmente dela durante uma aula na escola Plínio Ayrosa, na zona norte de São Paulo, de acordo com reportagem feita pelo canal SBT. Assista à matéria clicando aqui.

De acordo com o depoimento da criança, cinco meninos e duas meninas a fizeram sentar em uma cadeira no fundo da sala, desabotoaram seu sutiã e passaram as mãos em seus seios. Ainda segundo ela, o professor a ameaçou afirmando que ela iria "apanhar caso contasse para alguém".

Em entrevista, a mãe da menina, que não se identifica para manter a segurança da família, afirmou que esse não foi o primeiro caso do tipo na escola e que a diretoria trata o abuso relatado apenas como "brincadeira entre colegas". 

Uma reunião pedagógica aconteceu na escola na última segunda-feira (31/09/13), mas até o momento nenhuma autoridade se manifestou sobre o assunto. [Fonte: Yahoo]

RN: adolescente tenta matar professora mas acerta tiro no próprio pé

Uma adolescente de 15 anos ameaçou uma professora com uma arma calibre .38 na sexta-feira, em Natal. Segundo a Inter TV Cabugi, a menor disse à polícia, em depoimento ainda ontem, que conseguiu a arma com outro garoto de menos de 18 anos.
Segundo a professora de matemática que foi ameaçada, na quinta-feira ela e a aluna se desentenderam. "Ela já entrou (na sala) com a intenção de me provocar. Me chamou de nojenta, eu disse que ela saísse da sala, ela disse que não ia sair, eu falei que ia chamar a direção", relatou à TV local.
No dia seguinte, quando a professora de 51 anos entrou na sala do 6° ano da escola Belém Câmara, no bairro Cidade da Esperança, a menina já esperava por ela e apontou a arma, dizendo "eu vou matar você agora", segundo a docente. Assustada, a professora saiu correndo, e a menina tentou ir atrás dela, mas foi detida por um guarda patrimonial.
Nesse momento, a arma disparou e atingiu o pé direito da adolescente, que precisou ser levada ao hospital. De tarde, ela foi detida, prestou depoimento e foi liberada. Segundo o delegado Pedro Paulo Falcão, da Delegacia de Plantão da Zona Sul, ela vai ser será autuada e "responder pelo crime análogo de posse ilegal de armas e ameaça".
À polícia, a garota afirmou que não pretendia atirar na professora, mas foram encontradas balas e cartuchos vazios na mochila escolar. A docente, por outro lado, disse à reportagem da TV local que "os comentários eram de que ela (a menor) tinha dito que matava e depois ia se matar".
A professora admitiu que a jovem tirava notas boas e que não era má aluna. "Essa menina só pode estar com algum problema, porque era uma menina que não tinha problemas", disse.
Segundo a polícia, os responsáveis pela menor serão ouvidos durante a semana.