Segundo direção, professora admitiu ter esfregado papel no rosto de aluno.
Quieto, sem apetite e arredio, um menino de oito anos diz não querer mais ir à escola em Joinville. O motivo pode ser uma reação difícil de entender: ele teria sido agredido pela professora na sala de aula. O estudante da 2ª série, segundo conta a mãe dele, foi humilhado na frente dos colegas por uma causa banal.
A família registrou boletim de ocorrência, que será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso. A direção da escola providenciou que o garoto fosse transferido de sala. Mas ele não se sente à vontade para voltar à escola estadual na zona Sul.
Antes, quando retornava da escola, o menino sempre soltava pipa e depois tomava banho para fazer as tarefas com a mãe, segundo ela conta. Na terça-feira, foi diferente. À tarde, na escola, como o menino teria esquecido o caderno em casa, um colega emprestou uma folha para que ele escrevesse a matéria. O esquecimento do menino desagradou à professora.
“Ela foi até a carteira, pegou o papel, pisoteou e esfregou na cara dele. Queria ainda colocar o papel na boca”, diz a mãe, sem esconder a indignação. Segundo a direção da escola, a professora admitiu ter esfregado o papel no rosto da criança, mas negou ter antes pisoteado a folha de caderno. Ainda pelo relato da professora, o garoto estaria “brincando” em vez de prestar atenção à aula.
Os colegas teriam rido dele e, mesmo com vergonha, a criança continuou na sala até o fim da aula. Ao voltar do trabalho naquele dia, a mãe afirma ter encontrado o filho trancado no quarto. Não queria brincar, nem comer. “Agora, ele diz o tempo todo que não quer mais voltar à escola”, conta a mãe.
Para ela, nada justifica a atitude da professora. “Ele está triste, não é o filho que conheço. Foi uma situação humilhante e me magoou muito”, desabafa. A criança, quieta e sem jeito por estar constrangida, apenas disse que não chorou na aula quando a professora esfregou o papel no rosto dele. “Tive vontade, mas não chorei.” [Fonte: AN]
A família registrou boletim de ocorrência, que será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso. A direção da escola providenciou que o garoto fosse transferido de sala. Mas ele não se sente à vontade para voltar à escola estadual na zona Sul.
Antes, quando retornava da escola, o menino sempre soltava pipa e depois tomava banho para fazer as tarefas com a mãe, segundo ela conta. Na terça-feira, foi diferente. À tarde, na escola, como o menino teria esquecido o caderno em casa, um colega emprestou uma folha para que ele escrevesse a matéria. O esquecimento do menino desagradou à professora.
“Ela foi até a carteira, pegou o papel, pisoteou e esfregou na cara dele. Queria ainda colocar o papel na boca”, diz a mãe, sem esconder a indignação. Segundo a direção da escola, a professora admitiu ter esfregado o papel no rosto da criança, mas negou ter antes pisoteado a folha de caderno. Ainda pelo relato da professora, o garoto estaria “brincando” em vez de prestar atenção à aula.
Os colegas teriam rido dele e, mesmo com vergonha, a criança continuou na sala até o fim da aula. Ao voltar do trabalho naquele dia, a mãe afirma ter encontrado o filho trancado no quarto. Não queria brincar, nem comer. “Agora, ele diz o tempo todo que não quer mais voltar à escola”, conta a mãe.
Para ela, nada justifica a atitude da professora. “Ele está triste, não é o filho que conheço. Foi uma situação humilhante e me magoou muito”, desabafa. A criança, quieta e sem jeito por estar constrangida, apenas disse que não chorou na aula quando a professora esfregou o papel no rosto dele. “Tive vontade, mas não chorei.” [Fonte: AN]