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Rio: escola reabre com vigias após aluno ameaçar chamar bandidos


Após permanecer fechada durante a tarde de terça-feira, a Escola Municipal Barão de Macaúbas, no Rio de Janeiro, foi reaberta hoje com a segurança reforçada por vigias da Guarda Municipal. Na manhã de ontem, um aluno de 14 anos ameaçou chamar bandidos para agredir a diretora e os professores da instituição.
A Secretaria Municipal da Educação informou que uma sindicância foi aberta para apurar o caso e que todas as medidas cabíveis serão tomadas. De acordo com o órgão, o estudante teria se recusado a ir para a sala de leitura e começado a fazer ameaças. "Os pais foram chamados na unidade e a Guarda Municipal foi acionada. O aluno, na presença dos pais, pulou o muro da escola e desacatou os agentes", disse a secretaria.
De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), que acompanha o caso, o aluno estava afastado da escola há pelo menos dois anos e havia retornado às aulas do ensino fundamental na terça-feira. A diretora do sindicato, Edna Felix, disse que foi solicitada a transferência do estudante para outra escola e acompanhamento psicológico para que o fato não volte a se repetir.[Fonte: Terra]

MG: expulso da sala, aluno ameaça professora com faca e é preso

Um adolescente de 17 anos foi apreendido, na última quinta-feira, suspeito de tentar matar a facadas uma professora dentro da escola Municipal Padre Antônio de Carvalho, no distrito de Claudio Manoel, na cidade de Mariana, região central de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, o jovem justificou a agressão porque sentia raiva da professora.
De acordo com o capitão Laérte Jorge Matos, o fato aconteceu porque a professora teria pedido para que ele ficasse calado durante uma aula. "Ele entrou na sala falando alto e a professora pediu para baixar o tom de voz. Ele desobedeceu e ela o expulsou da sala", diz. Segundo o capitão, o adolescente foi até a sua casa e pegou uma faca de cozinha, com aproximadamente 18 cm de lâmina, e voltou à escola. "Mas a pedagoga da colégio viu o menino entrando com o objeto, conseguiu detê-lo e o levou para casa para que ele ficasse sobre a guarda do pai", completou.
Contudo, ao saber que a professora havia entrado em contato com o pai para falar da ameaça feita por ele, o jovem retornou à escola novamente armado. De acordo com a PM, a professora, ao perceber a presença do adolescente, se trancou na sala da diretoria. Mas o rapaz, muito irritado, desferiu vários golpes de faca na porta e conseguiu abrí-la. "O garoto então pegou a professora pelo braço e disse 'eu posso te matar, você está vendo que eu posso te matar'", contou o capitão. Funcionários do colégio conseguiram detê-lo, mas o adolescente fugiu para um matagal, onde pouco tempo depois, foi encontrado pela polícia.
O jovem foi encaminhado para a delegacia da cidade, onde prestou depoimento e foi liberado. A faca foi apreendida pelo políca e a professora não ficou ferida.[Fonte: Terra]

TJ condena colégio por professora arremessar tamanco em aluna


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira que condenou o colégio e curso Intellectus, da capital fluminense, a indenizar por danos morais uma aluna do ensino fundamental em R$ 5 mil depois de uma professora da escola arremessar um tamanco em sua direção. Para os desembargadores, o comportamento da educadora foi "incompatível com o ofício de ensinar".
"Parece-me que tal método de ensino é altamente questionável em se tratando de crianças entre 10 e 11 anos de idade, pois o resultado será uma verdadeira algazarra, uma extensão do recreio, sem qualquer proveito educacional. Ou então, em caso de crianças introvertidas, terá o efeito inverso, de desestimular a participação em sala de aula", disse o desembargador Luciano Rinaldi na decisão.
Em sua defesa, o colégio disse que a professora, que teve seu contrato reincidido após o incidente, apenas tentava por ordem na turma, sem a intenção de agredir ou constranger qualquer aluno, "tendo apenas proposto uma brincadeira".
O magistrado também falou na decisão sobre a importância dos educadores e das dificuldades impostas aos profissionais da área atualmente, mas ressaltou que "o bom professor é aquele que obtém a atenção dos alunos, transformando as aulas numa experiência educacional prazerosa". A educadora teve seu contrato de trabalho rescindido pelo colégio após o incidente. [Fonte: Terra]

MA: Assembleia ouvirá menores acusadas de agressão em escola


A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão vai reunir na próxima quinta-feira pessoas da comunidade envolvida na prática de agressão por um grupo de meninas em uma escola pública em São Luís (MA). As garotas passavam por uma espécie de "rito de iniciação" de tapas no rosto para entrada em um grupo composto por adolescentes. As primeiras jovens serão ouvidas a partir desta segunda, em caráter sigiloso pelos deputados.
A agressão mútua acontecia entre garotas de 13 a 16 anos, submetidas a sessões de tapas em uma praça nas proximidades da escola em que estudam. As mais antigas atacavam as iniciantes com golpes fortes para provar que estariam aptas a fazer parte da turma.
A denúncia, que chegou aos membros da Comissão dos parlamentares, é de que o grupo seria preparado por adultos, a fim de recrutar menores para a participação em gangues de um dos bairros mais movimentados da cidade.
"Soubemos que há participação de adultos e que eles estariam por detrás de toda a organização de gangues, ou bandos. A ideia deles era levar os menores à prática de delitos," informou a deputada Eliziane Gama (PPS-MA), membro da Comissão. Para o promotor da vara da Infância e do Adolescente, Márcio Thadeu Marques, há fortes indícios da participação de adultos no caso.
A Comissão de Direitos Humanos ouvirá na próxima quinta as famílias das menores, alunos da escola em que elas estudavam e moradores e comerciantes do entorno da praça em que as agressões aconteciam para obter mais informações. Depois de ouvidos, o assunto será encaminhado para a Secretaria de Assistência Social do estado. "Não temos prerrogativa para tomar providências além dessas," avaliou a deputada.
O presidente da Comissão, Bira do Pindaré (PT), adianta que as audiências na Assembleia Legislativa serão apenas de instrução, sem caráter punitivo. "Vamos conversar com as pessoas envolvidas no caso para entender o que levou as adolescentes a tais práticas e tentar evitar que situações como essa voltem a acontecer." Ele diz ainda que os depoimentos servirão de base para as investigações iniciadas em outros órgãos.
O caso já chegou ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Militar, que desde a semana passada deram início às verificações sobre o envolvimento de adultos na agressão das menores.[Fonte: Terra]