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Adolescente é morta na saída da escola

Três colegas são acusadas pelo crime em Guarapuava

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida pela Polícia Militar na quarta-feira (30), em Guarapuava, por suspeita de participação no assassinato de uma outra adolescente, de 15 anos. Jéssica Borodiali dos Santos foi morta a facadas em frente ao Colégio Leni Marlene Jacob, em Guarapuava, quando saía das aulas na noite de terça-feira (29).

Testemunhas disseram à polícia que três meninas que estudam na escola esfaquearam Jéssica na região na barriga e, em seguida, fugiram. Um rapaz que estava em uma moto teria dado cobertura às adolescentes que teriam cometido o crime.

As outras duas menores e o rapaz são procurados pela polícia.

Colegas de classe da vítima informaram que ela vinha recebendo ameaças há alguns dias. “Foi inveja porque a Jéssica era uma menina bonita... nunca fez mal a ninguém”, disse um deles.

De acordo com a diretora da escola, Carime Kaminski, Jéssica era uma menina sem histórico de indisciplina. “Eu atribuo que seja rixa, seja confusão, inveja e que gerou um clima de bastante violência e que veio a gerar o que aconteceu aqui na escola”, afirmou.

O pai de Jéssica, Marcio Lima dos Santos, disse que o policiamento nas escolas é deficiente. “Espero que um dia o nosso policiamento seja efetivo e que eles possam realmente tomar conta dos nossos colégios. E que os nossos meninos sejam educados para o bem, que não venham dessas famílias desestabilizadas e que fazem o que fizeram com a minha menina”, desabafou.

Moradores do bairro onde fica a escola chegaram a fechar uma das ruas em protesto a falta de policiamento na região. Segundo eles, as brigas na saída das aulas são frequentes.[Fonte: Jornale.com]

CE: aluno agredido em colégio será indenizado com R$ 10 mil

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará manteve, na quinta-feira, a sentença que condenou a Organização Educacional Academos a indenizar em R$ 10 mil um aluno que foi agredido nas suas dependências. O colégio havia sido condenado em 2010 e recorreu, mas a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, relatora do caso, entendeu não ser possível excluir a responsabilidade da escola sob a justificativa de que o ato foi punido. Ela ressaltou que houve omissão da instituição em não fiscalizar corretamente a rotina dos estudantes.
A agressão aconteceu em 2005, ao final do recreio, quando o menino de 11 anos foi surpreendido por três rapazes maiores de idade e levado à força para o banheiro. Segundo o processo, eles jogaram o garoto no chão e tentaram retirar sua calça. O grupo parou somente porque a vítima gritou.
A mãe alegou na Justiça que o jovem passou a sentir medo e teve que buscar apoio psicológico. Em outubro de 2010, a 10ª Vara Cível de Fortaleza condenou o colégio a pagar R$ 10 mil, a título de danos morais.
A instituição entrou com recurso no TJCE, defendendo ter agido rapidamente e adotando as medidas cabíveis para minimizar o choque sofrido pelo aluno. Afirmou ainda que puniu com expulsão os agressores.[Fonte: Terra]

Secretaria de Saúde confirma mais de 10 mortes no ataque à escola em Realengo



Ex-aluno invade local e dispara contra crianças. Tragédia na Zona Oeste deixa o país inteiro chocado.

O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, deu uma entrevista coletiva confirmando que onze alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, morreram no atentado da manhã desta quinta-feira. Nove deles já chegaram mortos ao hospital.

De acordo com Côrtes, 28 crianças entre 12 e 14 anos foram baleadas pelo atirador. Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, entrou no colégio e abriu fogo contra 40 alunos de uma turma da nona série que assistiam a uma aula de Português. A morte do atirador também foi confirmada. Ele teria se matado com um tiro na cabeça e deixado uma carta explicando as razões do crime.

Das vítimas fatais, dez eram meninas. Os  feridos foram encaminhados para os Hospitais Pedro Ernesto, da Polícia Militar, Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, Albert Schweitzer e Adão Pereira Nunes (Saracuruna). Informações dão conta que quatro estudantes se encontram em estado gravíssimo, um delas em coma.

Mais de 20 crianças são atingidas pelo atirador | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Uma multidão de pessoas se aglomera em frente à Escola Municipal Tasso Silveira, localizada na Rua General Bernardino de Matos, em busca de informações. Um cordão de isolamento precisou ser montado pela PM para facilitar o trabalho de socorro às vítimas.

Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso teria invadido uma sala do nono ano e disparado mais de cem vezes contra os estudantes. "As crianças disseram que foi um grande banho de sangue. Uma cena horrível", disse um pai de aluno.

De acordo com o 14º BPM (Bangu), Wellington seria aluno da escola, já que teria sido identificado por uma carteirinha. Ele teria entrado no colégio dizendo que era um palestrante e aberto fogo contra os estudantes. Uma versão inicial dizia que o assasino seria o pai de uma aluna que sofria de bullying (violência por parte de alunos), mas a informação foi desmentida pela polícia.

Disfarçardo, ele foi a uma sala localizada no terceiro andar do prédio onde cerca de 40 alunos assistiam a uma aula de Português e efetuou os disparos com dois revólveres calibre 38. Após balear as crianças, ele teria atirado contra a própria cabeça.
Os feridos foram levados inicialmente ao Hospital Albert Schweitzer. De acordo com a equipe médica, Wellington atirou diretamente contra a cabeça das crianças, com a clara intenção de matá-las.

Helicópteros do Corpo de Bombeiros levaram os feridos a um campo de futebol localizado nas redondezas para receber os primeiros socorros. Muitas macas estão espalhadas pelo chão para receber os baleados. [Fonte: O Dia OnLine]



'Zangief Kid' reacende tema do bullying; saiba se seu filho é vítima


Um garoto de 15 anos virou sensação na internet depois que um vídeo em que aparece revidando uma agressão em uma escola na Austrália foi publicado na rede. Entrevistado por uma rede de TV, Casey Heynes disse que era vítima de provocações na escola há pelo menos três anos e que chegou a pensar em se matar. O pai do garoto afirmou que só tomou conhecimento do drama vivido pelo filho após o sucesso do vídeo. Afinal, como os pais podem identificar se seus filhos estão sofrendo bullying e como lidar com esse problema?
Segundo a psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora do livro Bullying e Cyberbullying: o que fazemos com o que fazem conosco, o bullying se caracteriza por ações repetitivas de agressão física e verbal com a clara intenção de prejudicar a vítima. De acordo com ela, os pais têm um papel fundamental para evitar que os filhos sejam vítimas ou autores das agressões.
Para saber se o filho sofre com o bullying na escola, a psicóloga aponta que é preciso estar atento para alguns sinais. "Muitas vezes, a criança fica mais ansiosa, tensa, tem pesadelos à noite e não manifesta vontade de ir à escola. A vítima também fica mais fechada, não quer falar sobre a escola, por medo ou vergonha de assumir que sofre agressão".
De acordo com a especialista, o mais importante é que os pais conversem com os filhos sobre o tema.
"Como esse assunto ganha cada vez mais repercussão, é interessante que seja debatido dentro de casa. Os pais devem perguntar se os filhos já foram vítimas de algum tipo de humilhação, se já presenciaram algum caso envolvendo colegas", afirma.
Segundo Maldonado, os pais precisam acompanhar a rotina dos filhos. "Mesmo que a criança nunca tenha convivido com o bulliyng, é preciso preparar o terreno para, caso ela venha a ser vítima, estar disposta para enfrentar".
A especialista sugere ainda que os pais escutem a criança e, quando estiverem diante de uma situação de agressão sofrida, não critiquem. "Os pais não podem desmerecer a criança, dizer 'você é um fraco mesmo', humilhar como se a criança tivesse culpa pela agressão. É preciso encorajar, deixar o filho seguro de si", afirma.
Ela também defende que, em caso de agressão, os pais devem procurar a escola, falar com os professores e buscar compreender a situação para evitar que aconteça novamente. "A escola tem responsabilidade sobre o trabalho de prevenção ao bullying. Junto com os pais, ela precisa deixar bem claro que o relacionamento entre as pessoas deve ser baseado no respeito".

Violência
Questionada sobre a atitude do garoto australiano que, cansado das agressões, acabou reagindo com mais violência, a psicóloga afirma que cada criança reage de uma forma ao bullying. "Algumas se isolam, não falam sobre o assunto e não querem mais conviver na escola. Outras reagem com mais violência, o que também é ruim. Outras pedem ajuda, e isso é o mais importante".
De acordo com a especialista, os pais não podem estimular o comportamento violento. "Eles devem reagir com firmeza, mostrando que a atitude é errada e criando uma segurança na criança para que ela tenha condições de inibir a ação do agressor", afirma. "Ela precisa desenvolver recursos para se fortalecer, não se sentir humilhada, excluída. Assim vai conseguir lidar com essa situação."
Sobre o perfil mais comum dos agressores, a psicóloga aponta que são pessoas inseguras e com dificuldades de relacionamento, ou que desenvolvem uma capacidade de liderança utilizada de modo negativo. "Os pais devem deixar muito claro para seus filhos que respeito aos outros é fundamental. Brincadeira é quando todos se divertem, quando alguém está sofrendo deixa de ser brincadeira e passa a ser agressão", aponta a piscóloga.
Segundo o pesquisador do Núcleo Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) Renato Antônio Alves, para evitar o bullying é preciso impor limites. "Não só os pais, mas também a escola deve deixar claro que essa prática não é aceitável. É preciso estar atento ao comportamento das crianças para prevenir que isso aconteça, porque o trauma para as vítimas é muito grande", afirma.
O professor aponta ainda a importância da formação de valores. "Se as crianças não aprendem os valores, como o respeito, é porque a escola e a família estão falhando na educação". [Fonte: Terra]

Justiça determina internação de adolescente que agrediu professora

O juiz Sansão Ferreira Barreto, da Vara da Infância e da Juventude de Getulina, a 453 km de São Paulo, determinou na noite desta quarta-feira (16/03/2011) a internação na Fundação Casa do adolescente de 16 anos que agrediu uma professora. O pedido foi feito na tarde desta quarta-feira (16/03/2011) pelo promotor Aroldo Giavariza.

O caso aconteceu na terça-feira (15), quando o garoto xingou e jogou uma cadeira em uma professora da 7ª série durante uma aula em Guaimbê, a 449 km de São Paulo.

Sandra Inês Ferreira Barreto Bontempo, de 29 anos, que ensina matemática, teve ferimentos na barriga e, segundo a Secretaria de Estado da Educação, “ficará afastada de suas funções para recuperação”. A docente registrou boletim de ocorrência contra o estudante.

Pela agressão, o estudante foi suspenso por seis dias. Por causa desse registro na polícia, além da punição administrativa, o adolescente também poderá responder por desacato e lesão corporal dolosa (quando há intenção) na Promotoria da Infância e Juventude de Getulina.

Aluno arremessa carteira escolar contra professora


Um aluno arremessou uma carteira escolar contra uma professora em uma escola de Guaimbê, município da região de Marília, no interior de São Paulo, na manhã desta terça-feira (15/03/2011).
A agressão aconteceu em uma escola estadual durante a aula de matemática. A professora conta que tudo começou quando ela pediu para um aluno parar de conversar. Foi aí que outro estudante começou a ofendê-la com palavrões.

A professora Sandra Bontempo afirma que estava abrindo a porta da sala para chamar a diretora quando o jovem, de 16 anos, a atacou com uma carteira. A professora prestou queixa na polícia, fez exame de corpo de delito e foi atendida no hospital para fazer um curativo.

Depois da confusão, o aluno ainda teria ameaçado as conselheiras tutelares que registraram um boletim de ocorrência. Por precaução, elas preferiram não gravar entrevista.
Segundo a PM, o adolescente já causou problemas em casa e na escola. A Polícia Civil vai ouvir os envolvidos e avaliar se instaura inquérito. A escola vai reunir o Conselho de Pais e professores para decidir qual a penalização que o aluno vai sofrer.
A última pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) mostra que 38% dos professores já presenciaram a troca de ameaças entre alunos e que 44% já assistiu estudantes ofendendo os docentes. A pesquisa ouviu cerca de 300 professores da região de Marília. [Fonte: G1]

Professora é condenada a 12 anos de prisão por abuso de aluna


A professora de matemática Cristiane Teixeira Barreiras, 33, foi condenada a 12 anos de prisão por 'estupro de vulnerável' pelo juiz Alberto Salomão Júnior, da 2ª Vara Criminal de Bangu, na zona oeste do Rio. Ela foi presa no dia 27 de outubro acusada de manter um relacionamento com uma aluna de 13 anos.

O juiz decidiu ainda que a professora não poderá apelar em liberdade. Ela está no presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio.
Barreiras foi detida após denúncia da mãe da menina, que relatou à polícia que a filha estava desaparecida havia dois dias. Estudante e professora teriam passado os dias num motel. Cristiane dava aulas para a menina em uma escola municipal de Realengo, na zona oeste. A prefeitura e o Estado, onde ela também dava aulas, afastaram a docente do cargo.
Na sentença, o juiz afirma que a acusada não negou ter vivido um relacionamento com a menor e que os encontros ocorriam em um motel e no carro da professora. À Justiça, a aluna declarou que 'sentia um grande amor pela acusada' e que pretendia viver com a professora para toda a vida.
Em dezembro, a advogada da professora, Vanuce Barros, afirmou que a cliente havia dito em depoimento no Fórum de Bangu que havia se arrependido do crime e que, se houvesse uma autorização judicial, sairia do Estado para evitar contato com a menor.[Fonte: Jornal Floripa]