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China: professora é demitida após levantar aluno pelas orelhas



A imagem mostra a professora Yan Yanhong, de 20 anos de idade, sorrindo enquanto 
puxa as orelhas do menino, que chorava
Foto: The Sun/Reprodução
Uma professora da pré-escola foi demitida na China após compartilhar em redes sociais fotos em que mostrava cenas dela levantando uma criança pelas orelhas. Os pais dos alunos, na província de Zhejiang, fizeram reclamações ao departamento de educação. A imagem mostra a professora Yan Yanhong, de 20 anos de idade, sorrindo enquanto
puxa as orelhas do menino, que chorava, na cidade de Wenling. As informações são do
The Sun.
A cena revoltante foi apenas uma das mais de 700 imagens que Yanhong postou, 
aparentemente tiradas por outro professor. Outras imagens mostram crianças com
suas bocas tapadas com fita adesiva e as mãos presas à mesa para fazer com que 
os alunos ficassem sentados.
A professora explicou, durante entrevista à mídia local, que ela e os alunos
"estavam apenas se divertindo". Funcionários que investigam o caso descobriram
que Yanhong não estava qualificada para o emprego - mas tinha sido contratada
devido a uma escassez de docentes no ensino. [Fonte: Terra]

Pais e docentes também são responsáveis por violência na escola


Alunos e funcionários da escola preencheram um cartaz com mensagens de apoio à pedagoga gaúcha Jane Antunes agredida por ter dado nota baixa a aluno - Foto: Demétrio Pereira/Redação Terra
Cada vez mais frequentes, as agressões de alunos a professores vem assustando os profissionais do ensino, em todos os níveis. Na semana passada, a pedagoga gaúcha Jane Antunes, 57 anos, acusou o aluno de um curso técnico em enfermagem de agredi-la por conta de uma nota baixa. A violência resultou em dois braços e seis dentes quebrados da professora, que deve deixar a sala de aula.
O especialista Hamilton Werneck, que tem diversas publicações sobre a autoestima do professor, diz que o acontecimento abre uma questão crucial, e que deve ser debatida: a avaliação psicológica que futuros profissionais deveriam receber. Para Werneck, os professores deveriam avaliar seus alunos em duas vertentes: a técnica e a emocional: "Esse menino obviamente não estava em seu estado normal, ele precisa de tratamento".
Autor de títulos como Professor: profissão perigo A indisciplina tem jeito: pulso forte e coração que ama, Werneck diz que a falta de respeito em sala de aula tem dois culpados: os próprios professores e a sociedade. "A sociedade não dá o devido valor ao educador, seja em questão de salário, seja por enxergar somente o lado comercial da profissão. Essa falta de valorização resulta que os professores embarcam no mesmo barco e começam já em casa a promover a autodesvalorização, orientando os filhos, por exemplo, a jamais se voltarem para a docência", afirma.
Para o especialista, a mudança é papel dos pais, das instituições de ensino e também dos professores. "Quando eu trabalhava como coordenador de uma escola, vi a mãe de uma aluna agredir verbalmente uma professora. Ou seja, o problema começa em casa. Os pais estão formando pequenos monstrinhos sem limites. Outro problema é a permissão que as instituições têm dado para o mau comportamento, tanto de pais quanto de alunos. No fato que citei, passei uma hora conversando com a responsável até ela entender a gravidade de sua atitude. O que se vê são escolas com medo de perder aluno, ou seja, renda, e que se tornam permissivas ao extremo", explica.
Entender a importância do educador para o desenvolvimento da sociedade é um papel que também cabe aos professores. "O professor precisa se orgulhar no que faz e se respeitar. Outra questão é investir na formação continuada, estando em constante atualização em questão de estudo e buscando sempre se tornar um melhor agente de mudanças, porque ser professor é isso", conclui Werneck. [Fonte: Terra]

SP: professora morre após discussão com aluno de 8 anos


A professora Izabel Cristina Sampaio morreu após ter um infarto na manhã de terça, dia 23/10/12, na Escola Estadual Professora Jandyra Nery Gatti, em Araraquara, a 250 km de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Educação do Estado, a educadora tinha acabado de conter um aluno de 8 anos, que teria tentado agredi-la.
No instante em que Izabel informou o mal-estar, a administração da escola acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela morreu quando estava a caminho de uma unidade de pronto-atendimento.
Segundo a secretaria, a direção da unidade já havia acionado o Conselho Tutelar para acompanhar o caso desse estudante, que também estava sob acompanhamento médico por um serviço de saúde do município. Em nota, eles informaram que "é importante salientar que a equipe gestora nunca recebeu orientação médica contrária à permanência da criança em ambiente escolar." Em função do ocorrido, as aulas na unidade foram suspensas nesta quarta-feira e serão retomadas amanhã 24/10/12. [Fonte: Terra]

Professores sofrem com agressões de alunos em todo o Brasil


Manifestações. Discursos exaltados... Professores e alunos de Goioerê, noroeste do Paraná protestam contra a violência. O motivo foi uma confusão dentro da escola. A mãe de uma aluna foi reclamar da nota baixa da filha e acabou brigando com a professora.
" Eu jamais imaginaria um tipo de coisa dessas, ainda mais partindo de uma mãe, que a mãe tem que ser exemplo pros filhos, né”, conta a professora Cleuza Pires.
Maria Regina Krominski, mãe da aluna, diz que apenas revidou uma agressão:
"Eu dei um tapa sim no rosto dela; se eu pudesse, se eu soubesse que ia sair tudo isso até agora, eu teria dado muito mais”.

E mais uma vez o ensino virou caso de polícia.
"Escola é um lugar que a gente tem que ter aprendizagem, um lugar de paz; não de agressão de professor contra aluno ou de aluno contra professor...”, desabafa a aluna Natália Rodrigues.
Em Jacarezinho, também no Paraná, um outro caso de agressão completa dois anos, com "feridas" ainda abertas. As cenas gravadas por um estudante, com um celular, mostram a discussão entre uma aluna e o professor que havia pedido silêncio na sala. A aluna se levanta e atira a carteira no professor.
Na época, o professor Mauro Cleto da Silva registrou boletim de ocorrência: "A gente se sente desestruturado né... com uma mágoa", conta.
A aluna acusada de agressão foi obrigada a mudar de escola. O professor Mauro continua dando aula. Mas perturbado por aquele caso e pelo desrespeito que ainda diz enfrentar na sala de aula, ele perdeu o ânimo.
" Se eu pudesse parar hoje de dar aula, eu pararia..", diz o professor.
Com pequenas mudanças de roteiro, o problema se repete nas escolas Brasil afora.
 "Uma alta frequência de professores com propensão ao abandono ou desistência da carreira, ou principalmente insatisfação; nós usamos a expressão que nós vivemos "mal estar docente", relata o psicólogo Clóves Amorim. [Fonte: Jornal Hoje]

Professor suspeito de agressão


Adolescente conta ter sido agarrado pelo pescoço durante aula em escola estadual


Na mesma quarta-feira 03/10/12 em que uma aluna foi agredida por uma colega de classe e a mãe dela, em frente à escola municipal de Joinville onde estudam, um menino de 13 anos conta ter passado por situação parecida dentro de uma unidade estadual na zona Leste. Com dois agravantes: desta vez, a agressão teria ocorrido dentro de sala de aula e partido do próprio professor.

O pai do adolescente registrou a ocorrência na Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente de Joinville, conforme orientação da escola. O menino contou que a violência resultou de uma situação que já o vinha incomodando antes. Ele disse que era constantemente provocado por colegas e até pelo professor, que o chamavam de um apelido que não o agrada.

Na quarta 03/10/12, durante a aula de geografia, o garoto teria discutido com um colega. A repreensão do professor teria sido acompanhada de um chute na carteira do rapaz. O adolescente reconhece que não deixou barato e respondeu ao docente, que teria se descontrolado e o agarrado com força no pescoço e depois nos braços.

O garoto ainda tinha ontem marcas avermelhadas no pescoço, resultantes da agressão. O professor, contratado por regime temporário desde 2010, pediu afastamento por meio de atestado médico, segundo informou a Secretaria de Estado da Educação.

“Nada justifica o que ele (o professor) fez. Antes de bater no meu filho, deveria ter me chamado na escola”, desabafou ontem o pai do rapaz. Depois do constrangimento sofrido em frente aos colegas de sala, o adolescente decidiu que não quer mais voltar para a escola. Os pais planejam transferi-lo de colégio. [Fonte: Jornal AN]


CONTRAPONTO
Procurada por “AN”, a assessoria de direção da escola da zona Leste de Joinville se limitou a dizer que os “procedimentos necessários” haviam sido tomados após o caso. Por enquanto, o professor está afastado do cargo para responder ao processo administrativo foi aberto para investigar a agressão. A coordenadora do núcleo de prevenção e atendimento a violências na escola, da Educação estadual, Rosimari Kock Martins, informou que o próprio professor apresentou um atestado de afastamento de 90 dias assinado por um psiquiatra. A coordenadora afirmou ainda que o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.

Alunos põem fogo em sala de aula com colegas dentro


Alunos do período noturno da Escola Estadual Dulce Esmeralda Basile Ferreira, localizada no Parque São Bento, zona norte de Sorocaba (SP), atearam fogo em uma sala de aula na última quinta, dia 27, e fecharam a porta para impedir a saída dos colegas.
As chamas danificaram várias carteiras, estragaram a pintura da parede e estouraram os vidros da janela. O vandalismo teria sido uma brincadeira, mas a fumaça deixou estudantes com olhos e gargantas irritados. Uma aluna fez fotos do vandalismo e enviou as imagens a uma emissora de televisão.
A Secretaria de Estado da Educação informou em nota que a direção da escola deu início à apuração do ocorrido e, tão logo os autores do vandalismo sejam identificados, serão adotadas medidas disciplinares.
De acordo com a Secretaria, a equipe gestora da unidade providenciou a reposição das carteiras danificadas e dos vidros, além da pintura do local. Na segunda-feira, uma reunião do Conselho da Escola, que tem representantes da direção, dos professores e dos pais, vai se reunir para examinar o caso. É o quarto caso de vandalismo ocorrido este ano na mesma escola. [Fonte: Terra]