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Estudante diz que matou professor...

O estudante de educação física que foi preso suspeito de matar um professor no Instituto Metodista Izabela Hendrix, na região centro-sul de Belo Horizonte, afirmou à polícia que cometeu o crime porque o educador o perseguia.

No depoimento tomado pelo delegado Breno Pardini, o estudante disse que a intenção era apenas assustar o professor, e não matá-lo. O aluno do 5º período diz que o professor era muito exigente e o perseguia. O suspeito contou ainda que teve um ataque de fúria e não era por causa de nota baixa.

O estudante Amilton Loyola Caires foi preso na madrugada desta quarta-feira (8), em sua casa, no bairro União, na região nordeste de Belo Horizonte. Ele é suspeito de matar com uma facada o professor Kássio Vinícius Castro Gomes no Instituto Isabela Hendrix, na noite de terça-feira (7). O crime ocorreu dentro em um dos corredores da instituição e as câmeras internas gravaram tudo, mas a Polícia Civil ainda não liberou as imagens.

A Polícia Militar informou que, no momento da prisão de Amilton em sua casa, ele não ofereceu resistência e os familiares disseram que ele é usuário de drogas. Amilton prestou depoimento no Departamento de Investigações da Polícia Civil no bairro Lagoinha, por cerca de oito horas. Como ele foi preso em menos de 24 horas, está dentro do período do flagrante.

O advogado Nelson Rogério Figueiredo Leão, amigo da família do suspeito, diz que ele sofre de transtorno bipolar e esquizofrenia.

O professor era casado e tinha dois filhos, um de quatro e outro de seis anos. Em nota, o Instituto Metodista Izabela Hendrix afirmou que lamenta a morte do professor e acredita que este foi um episódio isolado.

A nota diz que a “instituição se mobilizou imediatamente, inclusive com sua Pastoral Universitária, para apoiar família, amigos e a comunidade acadêmica. Informa também que está colaborando com as autoridades policiais nas investigações sobre o ocorrido.

O corpo já foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) e deverá ser sepultado na quinta-feira (9), no cemitério Parque da Cachoeira, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. O velório do professor, de 39 anos, deve começar às 18 horas no Ginásio Poliesportivo de Betim. [Fonte: R7]

Professora agredida por mãe de aluna, em São José, deve mudar de escola


Muito além dos socos e puxões de cabelo, a agressão sofrida pela professora Andrea Sueli Vieira Carvalho pode mudar sua vida completamente. Funcionaria do Centro de Educação Infantil São Luiz em São José há sete anos, há quatro havia se mudado para a comunidade onde fica o colégio. O filho de Andrea também estuda no São Luiz.

Agora, toda a estrutura montada para morar próximo ao trabalho e a escola do filho, pode ter que ser desconstruída. Agredida pela mãe de uma aluna na segunda-feira, Andrea não sabe se irá continuar dando aula ali.

— Foi uma humilhação, principalmente por ter sido na frente dos alunos. A criança tem o direito de continuar estudando, não vai ter clima para ficar ali.

Segundo Andrea, que está afastada da creche esta semana, antes de terminar as aulas, na semana que vem, decidirá se continuará ou não dando aula no São Luiz. Ela explicou ainda, que a secretária de educação de São José, Rosa Maria da Silva Schmidt disse que ela teria todo o apoio caso sentisse necessidade de trabalhar em um outro lugar.

De acordo com a diretora do Centro de Educação Infantil, Jaqueline Gomes, tanto a escola quanto a Secretaria da Educação estão tomando todas as providências, disponibilizando um advogado e um a psicóloga para darem todo o apoio à professora.[DIARIO.COM.BR]