Adolescente conta ter sido agarrado pelo pescoço durante aula em escola estadual
Na mesma quarta-feira 03/10/12 em que uma aluna foi agredida por uma colega de classe e a mãe dela, em frente à escola municipal de Joinville onde estudam, um menino de 13 anos conta ter passado por situação parecida dentro de uma unidade estadual na zona Leste. Com dois agravantes: desta vez, a agressão teria ocorrido dentro de sala de aula e partido do próprio professor.
O pai do adolescente registrou a ocorrência na Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente de Joinville, conforme orientação da escola. O menino contou que a violência resultou de uma situação que já o vinha incomodando antes. Ele disse que era constantemente provocado por colegas e até pelo professor, que o chamavam de um apelido que não o agrada.
Na quarta 03/10/12, durante a aula de geografia, o garoto teria discutido com um colega. A repreensão do professor teria sido acompanhada de um chute na carteira do rapaz. O adolescente reconhece que não deixou barato e respondeu ao docente, que teria se descontrolado e o agarrado com força no pescoço e depois nos braços.
O garoto ainda tinha ontem marcas avermelhadas no pescoço, resultantes da agressão. O professor, contratado por regime temporário desde 2010, pediu afastamento por meio de atestado médico, segundo informou a Secretaria de Estado da Educação.
“Nada justifica o que ele (o professor) fez. Antes de bater no meu filho, deveria ter me chamado na escola”, desabafou ontem o pai do rapaz. Depois do constrangimento sofrido em frente aos colegas de sala, o adolescente decidiu que não quer mais voltar para a escola. Os pais planejam transferi-lo de colégio. [Fonte: Jornal AN]
CONTRAPONTO |
Procurada por “AN”, a assessoria de direção da escola da zona Leste de Joinville se limitou a dizer que os “procedimentos necessários” haviam sido tomados após o caso. Por enquanto, o professor está afastado do cargo para responder ao processo administrativo foi aberto para investigar a agressão. A coordenadora do núcleo de prevenção e atendimento a violências na escola, da Educação estadual, Rosimari Kock Martins, informou que o próprio professor apresentou um atestado de afastamento de 90 dias assinado por um psiquiatra. A coordenadora afirmou ainda que o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. |
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